Dá pra fazer negócios com a marca?
Logo de cara eu preciso dizer que “Marca” é uma ideia que quando registrada no INPI ganha o status de Propriedade Intelectual.
A partir do momento do registro, a ideia passa a ter “vida” autônoma porque concentra em si o próprio valor, independente do capital da empresa. Consequentemente, é verdade dizer que o valor de uma Marca, e não estamos falando de preço, pode ser aferido quando aquela ideia primitiva é transformada em propriedade intelectual, e, tendo valor, a Marca é um ativo financeiro negociável comercialmente.
Dito isto, você deve ter percebido que Marca não é só um nome e uma logo, não se trata de um mero selo representativo. Justamente pelo valor atribuído às Marcas é que elas são normatizadas e regulamentadas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, para que sejam tratadas como propriedade, propriamente dita, no sentido cível, já que podem ser negociadas e integram a economia de modo autônomo.
O registro da Marca é o divisor de aguas entre a ideia e a monetização dela. A monetização tem várias formas de acontecer, uma delas é aquela cuja empresa tem um produto/serviço e, em determinado momento, a respectiva Marca passa a ser amplamente conhecida. Em decorrência disso, ela concentra grande valor, que, por sua vez, pode ser negociado, como, por exemplo, cedido ou licenciado. Partindo dessa premissa, esses negócios representam outra hipótese de monetização.